O amor impossível
Vinícius Arré
A meia noite se
aproximava quando Reinaldo chegou à sua casa. Sua casa estava escura, não
podia ver nada portão adentro. Abriu o portão e entrou. Ouviu barulho de algo
raspando em árvore, então foi até seu jardim, que ficava a alguns metros distantes
da entrada de sua casa. Ao se aproximar da árvore ouviu:
-Você vai morrer - então foi empurrado para trás e ao chão caiu.
Em pânico, tentou levantar, mas caiu novamente. O pânico fez com que ele perdesse os movimentos das pernas, impossibilitando-o de andar. Então se arrastou com toda sua força até que chegou á porta. Lá se levantou, destrancou-a e ele foi direto a cozinha, suas mãos tremendo.
Levantou-se do chão, conseguindo andar com dificuldades, tomou um copo de água com açúcar, respirou fundo e olhou para os seus joelhos. Estavam levemente esfolados, cobertos por sangue.
-Você vai morrer - então foi empurrado para trás e ao chão caiu.
Em pânico, tentou levantar, mas caiu novamente. O pânico fez com que ele perdesse os movimentos das pernas, impossibilitando-o de andar. Então se arrastou com toda sua força até que chegou á porta. Lá se levantou, destrancou-a e ele foi direto a cozinha, suas mãos tremendo.
Levantou-se do chão, conseguindo andar com dificuldades, tomou um copo de água com açúcar, respirou fundo e olhou para os seus joelhos. Estavam levemente esfolados, cobertos por sangue.
Foi até o
banheiro e tomou banho. Ao sair do banho, ele estava bem mais calmo, então
resolveu chamar a polícia. Foi até a sala e pegou o telefone. Numa fração de
segundos, antes mesmo de ter tempo para discar, ouviu um sussurro, com uma voz
tão estranha e tão familiar ao mesmo tempo, que disse:
-Não faça isto, eu te amo e fiz aquilo por amor.
-Quem é você e o que quer comigo? - respondeu Reinaldo, com tanto medo que chegou a ser perceptível em sua voz.
Não houve resposta.
Reinaldo chamou a polícia naquele dia, mas não conseguiu o menor resultado. Investigaram o jardim, mas só havia suas pegadas lá, o que o fez passar por mentiroso.
Dois dias passaram desde o susto que ele havia tomado. A cada dia ouvia suspiros chamando o seu nome e dizendo declarações amorosas, estava ficando mais perturbado a cada segundo.
Chegou à sua casa, eram seis horas da tarde. Foi até a caixinha do correio e encontrou a seguinte carta:
-Não faça isto, eu te amo e fiz aquilo por amor.
-Quem é você e o que quer comigo? - respondeu Reinaldo, com tanto medo que chegou a ser perceptível em sua voz.
Não houve resposta.
Reinaldo chamou a polícia naquele dia, mas não conseguiu o menor resultado. Investigaram o jardim, mas só havia suas pegadas lá, o que o fez passar por mentiroso.
Dois dias passaram desde o susto que ele havia tomado. A cada dia ouvia suspiros chamando o seu nome e dizendo declarações amorosas, estava ficando mais perturbado a cada segundo.
Chegou à sua casa, eram seis horas da tarde. Foi até a caixinha do correio e encontrou a seguinte carta:
Eu escrevo esta carta com medo. Sei que o
nosso amor é impossível neste exato momento, mas eu só quero que saibas que eu
sempre estarei à sua espera. Nunca ninguém te amará como eu te amo. Seus olhos
castanhos fazem com que eu me sinta como se eu estivesse caindo do quinto andar
de um prédio. Sei que nunca me vistes antes, mas eu tenho te observado a todo o
momento. Sei que não deveria, mas sua hora chegou, olhe para trás e me veja.
Um beijo,
Morte
Então Reinaldo
virou e abraçou o que para sempre o amaria, foi voluntariamente para a morte e
nela deu o mais belo e apaixonante de seus beijos. Então pela primeira vez o céu ficou vermelho ao entardecer.
Nossa Vinicius,este para mim foi muito perfect,a morte e amor.
ResponderExcluirótimo texto.